O IBGE acaba de publicar uma pesquisa, que para muitas pessoas não é relevante, mas para outras é assustadora, só que isso já vem sendo debatido a muito tempo com repercussão nacional, pois os índices continuam parados.
Foi a primeira vez que o IBGE questionou a população sobre a prática de esporte e atividade física. Esta pesquisa foi realizada em parceria com o Ministério do Esporte e essa pesquisa permitiu identificar que atividade foi praticada, o local e a frequência do exercício físico.
Segundo o levantamento, 57,3% das pessoas entre 15 e 17 anos que não praticaram esporte não o fizeram porque não gostavam ou não queriam. “Isso se deve pela falta de hábito durante a infância, sabemos que nessa fase inicial precisa de um estímulo da família para que as crianças façam atividade física e o corpo se acostume e sinta falta de estar em movimento ao longo da vida”, disse Maria Lucia Vieira, gerente da pesquisa.
Fazendo uma reflexão sobre hábitos saudáveis, podemos destacar a melhora de qualidade de vida das pessoas, que com a pesquisa também foi revelada este fato. Melhorar a qualidade de vida ou o bem-estar foi o principal motivo apontado por aqueles que decidiram fazer alguma atividade física, segundo a pesquisa do IBGE. Cerca de 40,2% das pessoas com 15 anos ou mais de idade citaram essa motivação. Outros 24,7% queriam elevar o desempenho físico. Em 2015, 24% das pessoas de 15 anos ou mais de idade (38,8 milhões) praticavam esporte e 17,4% (28,1 milhões), atividade física. Parte desse contingente realiza as duas atividades.
Entre as atividades físicas citadas, a caminhada foi adotada por 49,1% das pessoas que se exercitaram. A segunda modalidade mais preferida era a academia (16,8%) e, depois, a musculação e culturismo (6,1%). Outras respostas foram: andar de bicicleta (6,1%), corrida (4,2%), futebol (5,2%) e outras atividades físicas (11,4%), entre elas lutas, dança e vôlei.
Pesquisas são feitas o tempo todo, e cabe a cada pessoa escolher qual lado ficar, o destaque é que mais de 50% da população brasileira é sedentária, e entre os motivos que as pessoas que revelaram que não fazem nada está a falta de tempo e a baixa renda, pensando estas duas “desculpas”, as pessoas buscam por prioridades.